terça-feira, julho 12, 2005

LITORAL DO PIAUÍ





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Litoral do Piauí

O litoral do Piauí tem 66km de extensão e é marcado por externas e ensolaradas praias, cercadas de dunas de areia branca e de lagoas de água doce. O delta do Parnaíba despeja suas águas no atlântico, abrindo um grandioso delta com cerca de 90 ilhas.

Trecho do litoral brasileiro onde, estão a cidade e o município de Luiz Correia teve os seus primeiros visitantes europeus ainda no alvorecer do século XVI. Foi o primeiro pedaço do atual território piauiense tocado pela gente branca da Europa.
Estabelecido o domínio português, muitos foram os navegantes que andaram pela costa do que seriam mais tarde a América do Sul. O litoral do Piauí, bem como a foz do rio Parnaíba e outros acidentes geográficos costeiros, foram todos devidamente Mapeados a partir de inúmeras expedições havidas no primeiro século da colonização. Tendo na criação de gado a sua atividade econômica primeira, no litoral a atividade pesqueira é o elemento Agregador do primeiro núcleo de habitantes brancos que, segundo os registros históricos, constituíram a partir de 1820 a povoação marítima de Amarração.
Ressalte-se que as idas e vindas da legislação régia que dispunha sobre a criação da Capitania do Piauí no século XVIII acabam ensejando a apropriação pelo Ceará da área litorânea continental piauiense por mais de um século. Neste contexto, Amarração nasce como uma povoação sob jurisdição cearense e emancipar-se-á enquanto municipalidade sob as leis da dita província, no ano de 1874, instalada oficialmente em 1879. Sob os auspícios do Ceará, já houvera se tornado sede de Distrito e de Freguesia em 1865 e 1870, respectivamente.
Em 1880, por força de lei Imperial, o município de Amarração é incorporado ao Piauí, mediante troca feita com o município de Príncipe Imperial, que passou à jurisdição dos cearenses (são hoje os municípios de Crateús e Independência ) com enorme vantagem. Como fundamento da decisão, para além do reconhecimento de uma velha e comprovada marca fronteira, foi alegada a necessidade de o Piauí ter porto marítimo, o que tem sido uma permanente aspiração da população litorânea, notadamente de suas elites econômicas.
Decreto Imperial numero 3012 de 22 de Outubro de 1880 estabelece a troca dos territórios Independência e Príncipe Imperial pertencentes ao Piauí, pelos territórios de Amarração e Timonha pertencente ao Ceará.
Grave, porém, foi uma avalanche (ressaca) do mar em 1888, que quase fez desaparecer sob as marés e nuvens de areia a sede da municipalidade. Reconstruída paulatinamente, a Vila estagnou, até que em 1922 foi ligada por via férrea ao restante do Piauí.
Na década de 1930, o município teve sua original e poética denominação mudada de Amarração para Luiz Correia, Em homenagem a Luís de Moraes Correia. Jurista, sociólogo e escritor. Nascido em 23 de Dezembro de 1881 na vila de Amarração. Luís de Moraes Correia é o patrono da cidades de Luiz Correia - Piauí.
A partir dos anos 70, Luís Correia tem passado por um processo de exploração urbana em função do dinamismo da atividade turística. A povoação, que durante mais de um século funcionou como estação de veraneio dos parnaibanos, viu instalar-se no seu território milhares de casas de praia pertencentes a pessoas oriundas de todo o estado, Notadamente da Capital, Teresina.
Praia de Atalaia - Luiz Correia
É a praia mais agitada do litoral piauiense, com mais de 50 bares e um grande fluxo de pessoas.



Praia do Coqueiro - Luiz Correia
A praia se transformou em um grande balneário turístico, com casas de veraneio em quase toda a sua orla.



Pedra do Sal - Parnaíba
É a praia do litoral onde realiza-se campeonato de Surf, por possui ondas enormes, onde também moram muitos pescadores. .



Praia de Macapá - Luiz Correia
Ao despejar as suas águas no mar, o rio Macapá forma um belo visual de tranqüilidade.



Praia da Barra Grande - Luiz Correia
Povoado calmo,ideal para descanso. O entardecer é belíssimo.



Cajueiro de Praia - Luiz Correia
Povoado de pescadores , praia para lazer e Habitat Natural do Peixe-boi marinho.

LENÇÓIS MARANHENSES


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LENÇÓIS MARANHENSES

HISTÓRICO
Responsável pela preservação de um ecossistema único de dunas, mangues e restingas, o Parque Nacional dos Lençóis está dividido pela embocadura do rio piriá, onde ocorre a transição de duas áreas distintas: a oeste predominam as rias e, a leste, as formações arenosas que formam os chamados lençóis do litoral maranhense.

As rias são costas de recortes profundos, onde o mar é raso e as praias lodosas, com manguezais, dunas, restingas e pequenas falésias, enquanto os lençóis correspondente a uma série de dunas que se prolongam desde o Golfão Maranhense até a foz do Rio Parnaíba.
Em sua totalidade, o solo do parque é formado por depósitos aluvionares recentes, constituidos de cascalhos, areias e argilas. As dunas, fixas ou móveis, que ocorrem no litoral, avançam em direção ao continente até uma distância de 50 Km da costa. Devido ao represamento dos rios pelas marés, toda área é mal drenada e com alto teor de sais.
Na ponta noroeste do parque, onde estão os manguezais, a vegetação é formada pelo mangue vermelho(Rhizophora mangle), que pode alcançar até doze metros de altura, mangue-branco (Laguncularia racemosa) e mangues-siriuba (Avicenia tomentosa, Avicenua nitida).
Nas praias e dunas, sob o efeito contínuo da água e dos ventos marinhos, a vegetação tem aspecto peculiar, destacando-se entre as espécies o campim-da-areia (remiria maritima), carrapicho-da-praia ou espinho-de-roseta (Acicarpha spathulata) e pimenteira (Cordia curassavica).
Já nas restinga ocorrem espécies não diretamente sujeitas ás marés, mas ainda sob influência do solo arenoso e da proximidade do oceano. São encontrados aí o cipó-de-leite (Oxypetalum sp), orquídea-da-restinga (Epidendrum ellipticum), erva-de-cascavel (Crotallaria striata), sumaré-da-areia (Cyrtopodium sp), araticum (Annona coriacea), janaúba (Plumieria sp), cebola-da-restinga (Clusia lanceolata) e mangabeira (Hancornia speciosa).
Nos períodos de postura, diversas espécies de tartarugas-marinhas procuram as praias do parque, destacando-se entre elas a tartaruga-verde (Chelonia mydas), tartaruga-comum (Lepiduchelys olivacea), tartaruga-de-ouro (Dermochelys couriacea).
As aves, principalmente as migratórias, utilizam a região como ponto de apoio em suas viagens, estando nesse caso o trinca-réis-boreal (Sterna hirundo), um visitante regular quando não está no período reprodutivo, e o pequeno maçarico-rasteirinho (Calidris pissila), procedente do Ártico. De fevereiro a abril é a época das marrecas-de-asa-azul (Anas discors) visitarem o parque, oriundas dos Estados Unidos.
Nos mangues, além de inúmeras espécies de peixes, crustáceos e moluscos, pode-se observar as jacaretingas (Caiman crocodilus), que se alimentam preferencialmente de peixes. E, entre os mamiferos, há exemplares de veado-mateiro (mazama americana) e paca (Agouti paca).
FICHA TÉCNICA
Data de criação: 2 de junho de 1981, pelo decreto federal nº 86060.Localização: Maranhão, abrangendo os municipios de Barreirinha e Primeira Cruz.Área: 155000 hectares.Perímetro: 270 Km.Clima: tropical, de zona equatorial, quente semi-úmido, com quatro a cinco meses secos.Temperaturas: média anual de 26°C, máxima absoluta de 36°C e mínima absoluta de 16°C.Chuvas: entre 1500 e 1750mm anuais.Relevo: plano
Fonte – IBAMA – PARQUES NACIONAIS
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